11 de junho de 2011

Crônica do Amor


cronicas de amor para namorados
Ninguém ama outra pessoa pelas qualidades que ela tem, caso contrário os honestos, simpáticos e não fumantes teriam uma fila de pretendentes batendo a porta.
O amor não é chegado a fazer contas, não obedece à razão. O verdadeiro amor acontece por empatia, por magnetismo, por conjunção estelar.
Ninguém ama outra pessoa porque ela é educada, veste-se bem e é fã do Caetano. Isso são só referenciais.
Ama-se pelo cheiro, pelo mistério, pela paz que o outro lhe dá, ou pelo tormento que provoca.
Ama-se pelo tom de voz, pela maneira que os olhos piscam, pela fragilidade que se revela quando menos se espera.
Você ama aquela petulante. Você escreveu dúzias de cartas que ela não respondeu, você deu flores que ela deixou a seco.
Você gosta de rock e ela de chorinho, você gosta de praia e ela tem alergia a sol, você abomina Natal e ela detesta o Ano Novo, nem no ódio vocês combinam. Então?
Então, que ela tem um jeito de sorrir que o deixa imobilizado, o beijo dela é mais viciante do que LSD, você adora brigar com ela e ela adora implicar com você. Isso tem nome.
Você ama aquele cafajeste. Ele diz que vai e não liga, ele veste o primeiro trapo que encontra no armário. Ele não emplaca uma semana nos empregos, está sempre duro, e é meio galinha. Ele não tem a menor vocação para príncipe encantado e ainda assim você não consegue despachá-lo.
Quando a mão dele toca na sua nuca, você derrete feito manteiga. Ele toca gaita na boca, adora animais e escreve poemas. Por que você ama este cara?
Não pergunte pra mim; você é inteligente. Lê livros, revistas, jornais. Gosta dos filmes dos irmãos Coen e do Robert Altman, mas sabe que uma boa comédia romântica também tem seu valor.
É bonita. Seu cabelo nasceu para ser sacudido num comercial de xampu e seu corpo tem todas as curvas no lugar. Independente, emprego fixo, bom saldo no banco. Gosta de viajar, de música, tem loucura por computador e seu fettucine ao pesto é imbatível.
Você tem bom humor, não pega no pé de ninguém e adora sexo. Com um currículo desse, criatura, por que está sem um amor?
Ah, o amor, essa raposa. Quem dera o amor não fosse um sentimento, mas uma equação matemática: eu linda + você inteligente = dois apaixonados.
Não funciona assim.
Amar não requer conhecimento prévio nem consulta ao SPC. Ama-se justamente pelo que o Amor tem de indefinível.
Honestos existem aos milhares, generosos têm às pencas, bons motoristas e bons pais de família, tá assim, ó!
Mas ninguém consegue ser do jeito que o amor da sua vida é! Pense nisso. Pedir é a maneira mais eficaz de merecer. É a contingência maior de quem precisa.
(Arnaldo Jabor)

Certezas


textos de amor de mario quintana
Não quero alguém que morra de amor por mim...
Só preciso de alguém que viva por mim, que queira estar junto de mim, me abraçando.
Não exijo que esse alguém me ame como eu o amo, quero apenas que me ame, não me importando com que intensidade. Não tenho a pretensão de que todas as pessoas que gosto, gostem de mim...
Nem que eu faça a falta que elas me fazem, o importante pra mim é saber que eu, em algum momento, fui insubstituível... E que esse momento será inesquecível...
Só quero que meu sentimento seja valorizado.Quero sempre poder ter um sorriso estampando em meu rosto, mesmo quando a situação não for muito alegre...E que esse meu sorriso consiga transmitir paz para os que estiverem ao meu redor.
Quero poder fechar meus olhos e imaginar alguém...e poder ter a absoluta certeza de que esse alguém também pensa em mim quando fecha os olhos, que faço falta quando não estou por perto.
Queria ter a certeza de que apesar de minhas renúncias e loucuras, alguém me valoriza pelo que sou, não pelo que tenho...
Que me veja como um ser humano completo, que abusa demais dos bons sentimentos que a vida lhe proporciona, que dê valor ao que realmente importa, que é meu sentimento...e não brinque com ele.
E que esse alguém me peça para que eu nunca mude, para que eu nunca cresça, para que eu seja sempre eu mesmo.
Não quero brigar com o mundo, mas se um dia isso acontecer, quero ter forças suficientes para mostrar a ele que o amor existe...
Que ele é superior ao ódio e ao rancor, e que não existe vitória sem humildade e paz. Quero poder acreditar que mesmo se hoje eu fracassar, amanhã será outro dia, e se eu não desistir dos meus sonhos e propósitos, talvez obterei êxito e serei plenamente feliz.
Que eu nunca deixe minha esperança ser abalada por palavras pessimistas... Que a esperança nunca me pareça um NÃO que a gente teima em maquiá-lo de verde e entendê-lo como SIM.
Quero poder ter a liberdade de dizer o que sinto a uma pessoa, de poder dizer a alguém o quanto ele é especial e importante pra mim, sem ter de me preocupar com terceiros... Sem correr o risco de ferir uma ou mais pessoas com esse sentimento.
Quero, um dia, poder dizer às pessoas que nada foi em vão... Que o amor existe, que vale a pena se doar às amizades a às pessoas, que a vida é bela sim, e que eu sempre dei o melhor de mim... e que valeu a pena.
(Mário Quintana)

9 de junho de 2011

Não Deixe Mágoas E Amarguras Criarem Raízes
























Coisas injustas acontecem a todos nós e isso faz parte da história de vida de cada ser humano.
Quando estamos feridos, podemos escolher agarrar-nos à dor e ficar amargos, ou deixar de lado e acreditar que tudo vai melhorar e que iremos ter uma compensação.
Pessoas que alimentam raiva envenenam a própria vida. Quando não perdoamos, fazermos mal a nós mesmos; aprender a se livrar das mágoas e das dores do passado é medida fundamental para ser feliz.
Não deixe a amargura lançar raízes em sua vida. Talvez o tenham traído, caluniado, alguém foi promovido às suas custas ou se aproveitou de você. Um bom amigo pode ter traído você e você ate tenha razão de estar magoado. Porém… para o bem da sua saúde emocional e espiritual… ESQUEÇA E PERDOE. Sentir ódio de alguém não é saudável. Não faz sentido ficar zangado pelo que alguém lhe fez. Você não pode fazer nada a respeito do passado. Mas no presente pode, sim. E no futuro também. Está escrito: “Tomai cuidado para que nenhuma raiz de amargura brotando vos perturbe e por meio dela sejam contaminados”. A amargura aqui é descrita como raiz. Não podemos ver a raiz pois, ela está profundamente enterrada no solo. Tenha certeza de uma coisa: uma raiz amarga produz frutos amargos. A nossa amargura interior, afetará todas as áreas de nossa vida. Muitos de nós enterramos nossas mágoas no fundo de nós mesmos, muitas vezes, em nosso inconsciente. Alimentamos a falta de perdão, a amargura e depois perguntamos o motivo de não podermos viver triunfantes, de não conseguimos viver bem com as pessoas, de não conseguimos ser felizes. Isto acontece porque nosso coração está impregnado de sentimentos negativos, como a amargura e a mágoa. Está escrito que: “Do coração procedem os problemas da vida”. Ou seja, quando estamos amargos por dentro, contaminamos nossa personalidade e nossas atitudes… tratando mal até as pessoas queridas, as que fazem tudo por nós…
Quando estamos sempre lidando com o mesmo problema, quando parece que só mudam os personagens, mas a história é a mesma, quando pensamos: mas… tudo de novo; está na hora de fazer uma análise profunda para buscar a origem, a raiz do problema. De fato, muitas e muitas vezes já tentamos mudar, lidando com o fruto externo da melhor maneira que conseguimos quando a situação acontece. Isto é nobre. Mas não basta apenas isto.
A mesma situação sempre voltará, até conseguirmos entender e nos libertarmos desta negatividade que está em nós e nunca no outro. Devemos analisar essas situações pausadamente e nos perguntar o que falta para nos transformarmos de fato para que isto não aconteça mais? Para que fiquemos livres deste eterno dilema?
Precisamos ir mais fundo. Precisamos chegar à raiz, para de fato superar os obstáculos e realmente começar a mudança.
Você não precisa voltar e reviver todas as suas experiências negativas, relembrando memórias dolorosas do passado. Porém deve sim, examinar seu coração para ter certeza que não enterrou dentro dele a raiva e a falta de perdão. Se em sua vida existem áreas nas quais você constantemente está lutando, tentando mudar, mas sem sucesso, PEÇA A DEUS que lhe mostre o que o está impedindo de ser livre. Peça a Ele para lhe mostrar se tem raízes amargas que precisam ser arrancadas. Se algo vier à tona, lide imediatamente com isto. Esteja disposto a mudar. Não deixe que os venenos do passado contaminem sua vida.
Coisas negativas já aconteceram a todos nós… Na semana passada, no mês passado, ou 10 anos atrás, alguém nos magoou. E com excessiva freqüência, em vez de esquecermos o assunto e o entregarmos a Deus, nós nos agarramos a ele. Não perdoamos, deixando que a raiz da amargura se consolide. E depois de certo tempo nos percebemos amargos, mal-humorados, e o que é pior: aceitamos isto e dizemos “eu sou assim mesmo, colérico, amargo… a vida fez isto de mim”. NÃO, NÃO E não. A vida não fez isto com você. Você sim é que deixou que isto tomasse esta proporção. A culpa não é da vida. Mas somente sua. As coisas acontecem porque nós deixamos e permitimos.
Se você se enquadra neste contexto, LIVRE-SE O QUANTO ANTES DESTE LIXO MENTAL. Desfrute a vida que Deus lhe deu. Não permita ser infeliz e amargo. Não é assim que tem que ser.
Imagine-e como um rio cristalino. Não importa o quanto poluído o rio possa estar ou o quanto turva esteja a água de sua vida agora. Se começar por perdoar todas as pessoas que o ofenderam, a perdoar a si mesmo também, você se livrará desta mágoa, toda dor o abandonará e você começará a ver novamente a água cristalina, começará a experimentar alegria, paz e liberdade que você com certeza merece. Perdoe o amigo que o traiu. Perdoe o pai ou a mãe que o maltratou. Livre-se desse veneno. Enfrente os fatos. Se você apenas colocar de lado não será a mesma coisa. Se não houver perdão, se você não resolver, será como um lixo tóxico que um dia explode, em forma de raiva, baixa auto-estima, depressão, tristeza profunda sem causa aparente. Pode manifestar-se de várias formas, até como doença física. É fato que a mágoa contida provoca doenças malignas.
Está escrito que Davi disse: “Examina o meu coração, oh, Deus, e aponta o que em mim Te deixa triste”.
É simples, peça a Deus para lhe mostrar o que precisa mudar. E você constatará que começará a lembrar, ou até mesmo a encontrar pessoas que lhe magoaram ou que você magoou. Neste momento, seja corajoso o suficiente para olhar para esta pessoa e, se não conseguir falar, pelo menos pense assim: Sinto muito, me perdoa, te amo, sou-lhe grato.
Experimente!!! Você não tem idéia da força destas palavras. Faça o teste. Em seguida, não esqueça de agradecer a Deus a oportunidade de resgatar este carma, a oportunidade de libertar-se.
Você pode estar pensando: eu não consigo, é difícil demais. Não posso perdoar, me magoaram demais..
Alto lá… você não está perdoando em consideração a eles… mas, sim, pelo seu próprio bem. Você está perdoando para se livrar deste lixo mental tóxico. Perdoar é seu dever. O erro do outro, problema dele. Perdoe para ser livre.

Redescobrir-se


 
 
“Por tanto amor, por tanta emoção, a vida me fez assim: Louco ou atroz, manso, ou feroz, eu caçador de mim.”
Antes de iniciar exatamente os aspectos que quero abordar, buscando como inspiração a música do Milton Nascimento, faço um pequeno parêntesis para levantar a seguinte questão: Por que determinadas músicas sem conteúdo algum fazem sucesso hoje em dia?
Rita Lee é que estava certa … “olha só o que aconteceu com a “música” popular brasileira”
Mas voltando ao cerne do texto, pense no quanto, muitas vezes, nos distanciamos de nós mesmos, por mais absurda que esta afirmação possa parecer. Vamos abrindo mão do que somos para agradar um e a outro e aos poucos vamos perdendo o contato com o nosso eu verdadeiro.
E o pior, muitas vezes tudo isso acontece sem que percebamos; e de repente mergulhamos em um poço profundo, e de tão profundo deixamos de enxergar o que se passa a nossa volta. Deixamos a vida passar, sem darmos conta de que estamos parados, simplesmente parados e inertes.
Só não podemos esquecer de uma coisa fundamental: tudo o que acontece em nossas vidas é fruto da nossa permissão, portanto, não podemos culpar nossos pais, maridos, esposas, filhos ou quem quer que seja, por nossos fracassos, pela nossa inércia, pela ausência de nós mesmos.
E aí vem a pergunta: É possível redescobrir-se? É possível vir à tona e enxergar novas possibilidades? … Sim! Só depende de vontade, do querer fazer.
Lembro de um texto do maravilhoso escritor alemão Göethe: “… o que quer que você possa fazer, ou sonha que o possa, faça-o. A coragem contém em si mesma a força e a magia.”
Vá a busca de seus objetivos sem medo. Traga à tona o que de mais verdadeiro você guarda dentro de si.
Lembre-se da música: “… o passado é uma roupa velha que não nos serve mais.”. Olhe para frente com determinação, busque dentro de si a coragem necessária para enfrentar os obstáculos e siga em frente.
Acorde! Mude! Faça! Nossa vida é o reflexo de nossas atitudes e ações; faça diferente para obter resultados diferentes, não se importe se será chamado de louco ou atroz, de manso ou feroz, porque para “ser feliz é fugir às armadilhas da mata escura … é descobrir o que me faz sentir, eu caçador de mim.”


 Profª. Rita Alonso 

O Pato e a Esponja






É preciso que aprendamos a nos tornar impermeáveis
Por acaso você já observou o que acontece com os patos quando dão seus mergulhos na lagoa? Eles simplesmente não se molham. Suas penas são cobertas com uma camada de óleo, tornando a ave impermeável. Ele retira cuidadosamente o óleo, da glândula uropigial, com o bico e o espalha por todo o corpo. Se você lavar um pato com detergente, ele se afogará no primeiro mergulho. Mas o pato não é a única ave privilegiada com esta proteção. Praticamente metade das aves possuem a tal glândula. Ao liderar pessoas difíceis é fundamental desenvolver um mecanismo de proteção parecido com o do pato. De alguma maneira, é preciso que fiquemos “impermeáveis”. O grande erro é deixar que o temperamento difícil de uma pessoa se torne referência para você e para todos ao redor.
Se alguém fala alto demais em seu ambiente de trabalho, não vai demorar muito para que todos comecem a se comunicar aos berros. Será a vitória do erro. É preciso que aprendamos a nos tornar um pouco surdos, mantendo um jeito sereno de falar. Impermeáveis. O silêncio falará mais alto que os gritos, e a serenidade será a referência determinante para aquele ambiente. O problema é que, além de não sermos “patos”, muitas vezes, nos comportamos como verdadeiras “esponjas”. Temos a trágica capacidade de absorver tudo. Se alguém vomita num lugar público, logo buscamos um balde d’água para limpar o lugar. Porque não fazemos o mesmo com as pessoas que vomitam mau humor, inveja e raiva?
Absorver estes sentimentos como uma esponja é tão asqueroso e prejudicial quanto absorver o vômito alheio. Se pensássemos desta maneira, não ficaríamos com tanta facilidade nos remoendo em ressentimentos. Prestou atenção nesta palavra? Vou repetir “re-sentimento”. É sentir de novo o que já fez mal da primeira vez. Recebemos uma ofensa, basta a dor uma vez só. Mas preferimos comentar sobre o fato ressentidamente com alguém, depois com outro e mais outro… Ao final do dia já “re-sentimos” a mesma dor várias vezes. Jogue um balde d’água nessa sujeira! O perdão é o melhor remédio. Seja pato.. não seja esponja.