
Por que tantas pessoas têm a impressão de que serão consideradas mais
responsáveis na mesma medida em que mais complicadas forem suas vidas?
Parece que resolveram acreditar que simplicidade, neste mundo
globalizado, é sinônimo de descompromisso.
Por conta desta distorção e desta conclusão completamente equivocada,
milhares de pessoas têm sofrido bem mais do que o necessário para
atingir resultados que poderiam ser facilmente alcançados com uma boa
dose de objetividade e transparência.
Casais que transformam motivos banais em decretos que sustentam
guerras intermináveis. Pais que gritam e esbravejam com seus filhos
quando bastaria uma conversa clara e direta. Amigos que insistem em
apontar uma mancada do outro quando poderiam aceitar um pedido de
desculpas e seguir adiante.
Enfim, contaminados pela ansiedade, envenenados pela dinâmica insana
de uma rotina inconsciente, muitos têm perdido o melhor da vida por
conta de picuinhas. Tanto alimentam os detalhes irrelevantes que nem se
dão conta dos momentos especiais.
A boa notícia é que pequenas mudanças podem surtir importantes
efeitos. Sugiro que você comece a validar o que há de bom, tanto em si
mesmo, quanto nos que estão ao seu redor e na sua vida em geral. Pare de
ignorar o esforço de cada um e comece a perceber que todos nós,
indistintamente, tentamos fazer o nosso melhor com o intuito singular de
sermos aceitos e amados.
A grande maioria dos nossos problemas não passa de pura invenção de
nossa mente. Complicamos porque temos medo de não estarmos prontos para
caso algo dê errado. No entanto, raramente dá errado. E para comprovar
esse fato, apenas tente. A partir de hoje, simplifique! Esteja presente!
Viva o que há para ser vivido, mantenha-se em sintonia com seus
sentimentos e descubra que ser feliz é bem mais fácil do que você sempre
imaginou.
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