Existem dois tipos de sonhadores. Algumas pessoas se limitam a sonhar, sem procurar uma oportunidade para transformar seus sonhos em realidade. São os que usam o sonho como um substituto da realidade. Tiram prazer de suas criações imaginárias e se sentem recompensados em fantasiar situações que poderia lhes dar prazer e satisfação caso se tornassem realidade. O prazer que obtêm através da imaginação lhes basta e eles substituem a realização pelo sonho. Trata-se de uma espécie mental de masturbação e, como tal, completamente estéril. É uma evolução positiva conseguir tornar-se sonhador do outro tipo. Esses são os que utilizam o sonho como um prelúdio à ação e não como um substituto dela. Para eles, sonhar é o ponto de partida para uma vida plena e criativa.
É por meio do sonho que se constrói e se modifica a realidade. Todas as realizações humanas, sem exceção, tiveram como ponto de partida um sonho. Dar forma real a um sonho talvez seja a grande vocação de todos nós e um dos privilégios dos seres humanos. O grande dramaturgo irlandês, George Bernard Shaw (1856-1950) descrevia o seu processo criativo dizendo: “Eu sonho com coisas que nunca existiram e me pergunto: por que não?”
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