4 de maio de 2013







Mutação


Mutação. Essa é a minha autodefinição. Fui adaptando-me 

todos os dias com as críticas, julgamentos e comentários 

desrespeitosos sobre mim que até então eu desconhecia. Sou

uma mutação. Mudei. Muito. E mudarei novamente, se for 

preciso. De fraca tornei-me uma nova criatura. Ora meiga ora 

estressada. Sou a união de dois mundos. O bem e o mal. Não 

vivo no meio termo, sou do bem (acredite se quiser), mas o 

mundo me distorce. Me reinventa. Tempos atrás eu me 

ofenderia com qualquer palavra um pouco forte dirigida a 

mim. Hoje? Ah! Hoje já não faz diferença. Percebi que não 

preciso agradar os outros para ser feliz, entendeu? Comecei a 

deixar a vida meio “Sem Freio”. Parei de controlar 

pensamentos; atitudes; sonhos. Comecei simplesmente a 

viver. Desagradei metade do mundo mais é a outra metade 

que realmente me importa… A metade que me ama. Parei de 

tentar fazer com os outros se importassem com o que penso, 

pois percebi que aqueles que se importavam não precisavam 

que eu os obrigassem à algo. Eles simplesmente se 

importavam. Digamos que joguei fora todo aquele lixo 

existente na minha vida. Não guardo mais nada, nem mesmo 

rancor ou ódio. Simplesmente ignorei. Deixei de viver para 

os outros e comecei a viver pra mim.

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